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O Atletismo na Guarda

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Capítulo II

A EVOLUÇÃO - Um contexto condicionante

O movimento de democratização crescente do país verificado nos anos seguintes a 25 de Abril de 1974 contribuiu para haver um momento em que o atletismo se começou a disseminar um pouco por todo o lado na sua forma mais simplista e popular como são as chamadas "provas de estrada".

No ano de 1975 e mais acentuadamente nos de 1976 e 3 ou 4 seguintes rara era a localidade que não tinha a sua Prova Popular, às quais aderia um vasto lote de jovens, organizações estas que eram da responsabilidade das mais diversas entidades.

A Administração Pública, através da Direcção Geral dos Desportos, apoiava algumas das iniciativas e geriu mesmo uma forma de Organização a que chamou Movimento Voluntário Desportivo, que através de diversos programas teve o condão de dar cobertura a muitas dessas competições.

Aos poucos e aproveitando o grande dinamismo existente e a voluntariedade das populações a própria Administração Pública apadrinhou a constituição de Associações de Desportos em todos ou quase todos os distritos do país.
Na Guarda e por iniciativa de alguns amantes da modalidade o Atletismo não aderiu a esta Associação de Desportos e formou uma Associação de modalidade, como ficou esclarecido no Capítulo I. Mais tarde verificou-se que esta opção havia sido a mais correcta, pois ainda não tinham passado dez anos e já não existia nenhuma Associação de Desportos.
Temos assim que a Associação de Atletismo da Guarda, enquanto organismo autónomo e independente é de entre as 22 do Atletismo Português uma das sete Associações mais antigas.

No entanto, para situarmos um pouco melhor a Associação em face ao passado, ao presente e ao futuro será necessário tecer alguns considerandos em relação à modalidade atletismo.

O atletismo é a modalidade que descende directamente dos Jogos Olímpicos praticados na antiga Grécia.
A sua prática faz a completa "exploração" do corpo através de disciplinas de velocidade, força, agilidade e resistência. Estas disciplinas são praticadas por atletas que se especializam numa destas áreas competitivas ou no caso do decatlo, para os homens, e do heptatlo, para as mulheres, a especialização faz-se num conjunto de disciplinas de cada uma das áreas.
O Atletismo em Portugal tem no topo da sua gestão uma Federação, sediada em Lisboa, que tem já mais de 80 anos de existência e que se encontra inscrita da respectiva Federação Internacional. Esta Federação tem a responsabilidade (entre outras funções) de organizar um Calendário Competitivo de âmbito nacional no qual participam os clubes e os atletas que, por sua vez, se encontram filiados nas Associações Distritais de Atletismo.

Desde as primeiras provas de atletismo organizadas em Inglaterra nos finais do Século XIX, até aos nossos dias a modalidade sofreu bastantes evoluções. Se, no início, se destinava só a homens, hoje praticam-na homens, mulheres, crianças, idosos e mesmo deficientes motores e mentais.

A entrada das mulheres no mundo do atletismo foi algo difícil e só aos poucos e poucos foram sendo introduzidas mais disciplinas no programa de provas para senhoras; recorde-se que a primeira Maratona Olímpica para mulheres só teve lugar na Olimpíada de Los Angeles em 1984. O Triplo Salto feminino só aparece em 1990 e o Salto com Vara e o Lançamento do Martelo só em 1993. Falta ainda no programa de competições feminino uma prova de Obstáculos.
O desenvolvimento do Atletismo processou-se, pois, ao longo de todo o século XX sendo em 1994 a segunda modalidade em Portugal quando se consideram de forma agregada um conjunto de indicadores como os atletas inscritos na federação, a participação nacional nas grandes competições internacionais, o conjunto de competições que se realizam de norte a sul do país e as oportunidades competitivas que são oferecidas a todos, durante os doze meses de cada ano.
Pelos recordes dos nossos principais atletas, pelas vitórias obtidas em Campeonatos Europeus, Mundiais e Jogos Olímpicos e pelo impacto que a imprensa lhe tem concedido, em determinados momentos, o atletismo tem alcançado junto da população e na sociedade uma dimensão equivalente à do futebol e tem, mesmo, capitalizado mais prestígio que ele embora ainda não lhe seja reconhecido um estatuto como tal.

A Associação de Atletismo da Guarda como entidade responsável pelo atletismo organizado no Distrito da Guarda e embuída por este sentido de prestigiar a modalidade tem pautado a sua conduta por elevados padrões de ética e de profissionalismo, sendo hoje reconhecida como uma das Associações melhor estruturadas do país. O desenvolvimento da sua actividade tem sido obtido de forma pacífica, mantendo a Associação um relacionamento privilegiado com inúmeras Entidades Oficiais e particulares de que sobressai a Administração Pública, as Autarquias, o Desporto Escolar, meia dúzia de patrocinadores e naturalmente a Federação Portuguesa de Atletismo.

Orgulha-se, ainda, do escrupuloso cumprimento das leis vigentes, do comportamento dos seus filiados e da dedicação dos seus dirigentes, funcionários e colaboradores.
No entanto, esta situação de estabilidade organizacional que hoje se vive no seio da Associação de Atletismo nem sempre se verificou no passado. Importa referir que nos primeiros 10 anos de existência a Associação esteve sediada em 8 locais diferentes, a grande parte deles sem o mínimo de dignidade ou condições de funcionamento.

Através da boa vontade da Direcção Geral dos Desportos, viu-se em 1988 transferida para uma sede com boas condições e onde ainda hoje se mantém, até ao momento de se mudar - por amável cedência da Câmara Municipal - para as novas bancadas do Estádio Municipal da Guarda, o que acontecerá nos primeiros meses de 2002.

Recuando novamente ao passado referiremos que há uma dúzia e meia de anos a Associação deu passos decisivos na sua afirmação passando de regulares e frequentes mudanças do seu corpo técnico e directivo para uma situação de gestão mais sequente e sistematizada. Assim o Director Técnico Regional que no final da época de 1983 assumiu esse cargo ainda hoje se responsabiliza pela matéria mais técnica e específica da Associação.

As Direcções da Associação também sempre foram relativamente estáveis, constatando-se que dos 7 Presidentes que a dirigiram só um é que esteve um ano á frente dos seus destinos. Dos restantes um deles esteve 6 anos (Luis Coutinho), dois estiveram 4 anos (Lúcio Gil e Leonel Fernandes) e dois deles estiveram 3 anos (José Manuel Domingues e Lélio Martins). De registar que houve Presidentes da Associação, que além deste cargo desempenharam, noutras ocasiões e durante várias épocas outros cargos nas Direcções de que fizeram parte, o que será desenvolvido em capítulo próprio.
Referência ainda para o escrupuloso cumprimento da não ultrapassagem das datas dos actos eleitorais para os Órgãos Sociais da Associação, que nem uma única vez deixaram de ser respeitadas, à excepção dos anos em que foram antecipadas. Na crise de dirigentes que se verifica, de uma forma geral, na última década e meia a situação da AAG, até é bastante agradável.

O passado da Associação teve, de facto, algumas dificuldades e períodos houve em que a sua existência foi mesmo muito difícil. As dificuldades eram de diversa ordem e poucas Entidades colocavam meios à disposição da Associação, muitas vezes por razões sobre as quais não importa aqui reflectir. Em face dessas dificuldades assim flutuou o número de praticantes de Atletismo no Distrito da Guarda e em proporção directa também o número de filiados, tanto atletas como clubes

1º Grande Prémio de Atletismo realizado na Guarda (1977)
Alguns dos juizes de Atletismo da Guarda que enquadraram as Competições de Atletismo

As épocas em que a Associação de Atletismo da Guarda teve mais apoios correspondem às épocas em que mais promoveu a modalidade e em que maiores benefícios teve por esse facto. Uma análise mais pormenorizada a este aspecto pode ser encontrada um pouco mais adiante. Em 1984 a Federação passou a olhar a Associação com outro respeito e esse crédito foi ampliado nos anos seguintes, não mais parando de crescer até hoje.
De 1987 para 1988 foi triplicado o orçamento da Associação, fruto, sobretudo, do Contrato-Programa celebrado com a Direcção Geral dos Desportos que, além de um significativo apoio financeiro, disponibilizou para a AAG, com "total liberdade" o Director Técnico Regional, que à altura era também técnico da DGD. Com esse gesto a Delegação da Guarda da DGD através do seu Delegado, Dr.ª Maria do Carmo Borges colocou a Associação no local a que tinha direito por mérito próprio.

Tal política de cedência foi igualmente seguida mais tarde pelo novo Delegado deste organismo, Prof. Jorge Florêncio, pese embora este não ter conseguido manter o referido contrato-programa.

Atente-se no quadro de federados para se verificar o que atrás ficou referido e que é complementado com o Mapa das Verbas angariadas pela AAG nos últimos 15 anos, insertos em capítulos próprios.

As dificuldades técnicas para a Associação retornaram em 1994 quando o Director Técnico Regional viu a sua disponibilidade reduzida em face da transição (em termos profissionais) para o Gabinete do Desporto Escolar na Guarda, regressando ao mesmo nível de intervenção que detinha 10 anos antes, ou seja, um preocupante retrocesso face aos objectivos que a Associação tinha em mente para os últimos anos do século XX.

Esta situação manteve-se durante toda a época de 1995, conseguindo a Associação, mesmo assim, manter a mesma verticalidade e desempenhar a sua vocação e as suas funções técnicas com um nível bastante aceitável, verificando-se mesmo um acréscimo no número de praticantes jovens e a obtenção de alguns resultados animadores.
Tal foi conseguido através do empenho de muita gente, desde os dirigentes da Associação, os treinadores e dirigentes dos Clubes, alguns professores de algumas (poucas) Escolas, dos Juizes de Atletismo da Comissão Regional da Guarda e do Director Técnico Regional que chegou a ter ânimo para trabalhar na Associação depois de 8 ou 9 horas seguidas no desempenho da sua actividade profissional no Gabinete Coordenador do Desporto Escolar do Centro da Área Educativa da Guarda, dedicando-se à Associação na hora do almoço e em muitos e prolongados serões.

No entanto, mesmo ao cair do pano desta época de 1995 e de uma forma imprevisível e incompreensiva a Associação teve uma baixa de vulto, através do seu Presidente José Manuel Domingues, que se afastou depois de 12 anos consecutivos no desempenho de diversos cargos directivos na Associação, dos quais quase três como Presidente.

A sua saída teve, no entanto, um efeito benéfico a um outro nível uma vez ter assumido, logo de seguida a responsabilidade do cargo de Coordenador Desportivo de um dos maiores clubes dos filiados na Associação de Atletismo da Guarda - o Centro de Desporto e Cultura do Pinheiro, de quem foi um dos sócios fundadores. A assunção desta função teve como consequência aspectos muito positivos para o dinamismo directo e indirecto da modalidade, tendo transformado esta colectividade num clube com um papel importante na formação de praticantes de atletismo.

Breve caracterização do Distrito da Guarda

A Associação de Atletismo da Guarda está implantada num Distrito que é composto por 14 concelhos: Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Figueira de Castelo Rodrigo, Gouveia, Guarda, Manteigas, Mêda, Pinhel, Sabugal, Seia, Trancoso e Vila Nova de Fozcôa.
O Distrito é uma região interior sendo simultaneamente uma zona serrana, caso dos concelhos de Seia, Gouveia e Manteigas e uma zona de fronteira, como os do Sabugal, Almeida e F.C.Rodrigo. No Distrito existem 5 localidades com o estatuto de Cidade: Guarda, Seia, Gouveia, Pinhel e Foz Côa e além das vilas sede de concelho, existem ainda as Vilas de Gonçalo, Loriga, Paranhos da Beira, Vila Franca das Naves e Vila Nova de Tazem.
É uma região preferencialmente agrícola (com este ramo de actividade em grande e grave crise) e só nalgumas bolsas existe uma pequena actividade industrial, sendo esta geralmente do ramo ligado à agricultura / alimentação e ainda à indústria dos lanifícios, calçado e componentes eléctricos. Em termos agro-pecuários são os seguintes os produtos e actividades mais comuns: produção de cereais, batata, vinha, criação de gado bovino e pastorícia de gado ovino.
Destas actividades resultam dois produtos muito típicos e apreciados desta região: o Queijo da Serra e os Vinhos [Dão, Pinhel, Castelo Rodrigo, Vila Franca das Naves, Mêda e Vinho do Douro (fino)].
De registar a presença de só meia dúzia de unidades industriais com alguma importância: Gelgurte (Iogurtes Yoplait), Ara (calçado), Dura (componentes eléctricos), Rhode (calçado) e Reicab (componentes eléctricos para automóveis) e ainda uma actividade comercial com algum significado na economia regional. De referir que há poucos anos atrás existia ainda a Renault Portuguesa, a Vodratex e a Fercol e mais duas ou três empresas de assinalável dimensão que, ao fecharem, lançaram no desemprego quase 5000 trabalhadores. Existia ainda a fronteira terrestre (alfândega) de Vilar Formoso, que com a integração europeia perdeu importância e depauperou a economia da localidade e de todo o concelho de Almeida.
De acordo com o senso de há uma década 1991 o Distrito da Guarda tinha uma população cifrada em 186 091 habitantes, sendo 87 649 do sexo masculino e 98 362 do feminino.
No que diz respeito à população escolar existiam no ano escolar de 2000/2001 frequentando os vários graus de ensino desde o primário até ao superior 26 417 alunos.
Com base nos dados disponíveis, pode-se adiantar que a população estudantil no Distrito da Guarda, não chegava nesse ano de 2001 aos 15% da população residente, frequentando 15% o IIº ciclo e 25% frequentam o IIIº ciclo de escolaridade, sendo os jovens destas idades aqueles que normalmente praticam desporto, nele se inserindo o atletismo.
O Distrito da Guarda é dos distritos menos densamente povoados no continente português. A sua densidade de 37 habitantes/Km2 corresponde apenas a 35% da média do continente, embora seja superior à dos restantes Distritos que fazem fronteira com Espanha, à excepção de Castelo Branco. Todavia, registam-se importantes disparidades intra-distritais, apresentando os concelhos raianos, em geral, densidades inferiores a metade da dos concelhos mais ocidentais do distrito.
Os 4 concelhos com alguma tradição na indústria (Guarda, Seia, Gouveia e Manteigas), com 28% da superfície, concentram quase 50% da população distrital.
Trata-se de um distrito fracamente urbanizado, com apenas 8% da população residindo em lugares de mais de 10 000 habitantes.
O Distrito da Guarda é fracamente povoado e insuficientemente urbanizado, tendo registado nas últimas décadas perdas significativas na sua população, em consequência de saldos migratórios altamente negativos e de baixas taxas de crescimento natural resultantes de um pronunciado envelhecimento da população. Tem havido também um fluxo migratório interno em direcção à capital de Distrito (Guarda).
Neste momento o Distrito regista, já, um elevado número de imigrantes de países de leste apresentando a maioria dos indivíduos uma idade superior a 35 / 40 anos.
Dos 186 000 indivíduos residentes - há 10 anos - no distrito da Guarda 71 000 eram considerados em 1991 população activa. Esta era constituída em cerca de 68% por homens e em 50% por indivíduos com mais de 40 anos.
Todavia, o Distrito da Guarda é ainda predominantemente primário. Mais de 40% dos activos a exercer uma profissão fazem-no no sector primário. A posição relativa dos sectores secundário e terciário pode levar à conclusão de que o distrito se encontra numa fase primária de industrialização. Porém, mais de 40% dos activos do sector secundário trabalham na construção e obras públicas, não tendo a indústria transformadora uma participação superior a 16% na população activa.
No sector terciário o maior peso é detido pela administração e serviços sociais seguidos do comércio.
O grau de instrução da população activa é extremamente baixo. O analfabetismo atinge ainda os 16%, e 51% têm apenas o ensino primário. Apenas 1,6% possui um curso de índole profissional. Com um curso médio ou superior temos, em qualquer dos casos uma taxa de cerca de 5%. Dos trabalhadores industriais, cerca de 37% têm um estatuto de praticantes, aprendizes ou profissionais não qualificados; apenas 3,5% são profissionais qualificados.
A imagem que fica é a de um Distrito sub-desenvolvido e que é claramente ressaltada pelo peso que, na maior parte dos concelhos detém o sector primário, e a insignificância do secundário, em geral abaixo dos serviços. Apenas em 4 concelhos o sector secundário se eleva a sector predominante.
Tem-se assistido nos últimos anos a uma concentração da popu-lação activa, nos concelhos mais industrializados, em particular nos da Guarda e Seia, onde se aglomeram 39% dos activos do Distrito. Uma última referência para o facto do aumento (embora ténue) da população activa se ficar a dever ao crescimento da taxa de actividade feminina.

Importância do Atletismo em termos distritais

Pese embora o contexto e as condicionantes apresentadas a Associação de Atletismo da Guarda já realizou bastantes coisas significativas nos seus 25 anos de existência, promovendo a modalidade, o distrito e os jovens.
Tem contribuído para a promoção do bem-estar físico de uma franja da população e para a criação de hábitos de prática regular do Atletismo desempenhando assim um papel social importante que não deve ser marginalizado.
Por outro lado a movimentação do atletismo no Distrito com actividades constantes, do mais diversificado género, representa alguma coisa em termos sócio-económicos.
Actualmente é evidente que o Atletismo só está implantado em 8 dos 14 concelhos do Distrito, no entanto, ao longo destes anos de existência da Associação já existiu em todos, e se neste momento a Associação tem cerca de 30 Clubes filiados, dos quais uma dúzia tem uma prática sistemática já houve pelos menos 75 clubes que a ele se dedicaram.
É algo desta perda que a Associação pretende recuperar no período após o seu 25º aniversário, ou seja na primeira década do século XXI.
Para se avaliar melhor da dimensão do Atletismo e do seu impacto distrital deve começar-se, logo, por ver que a sua prática abrange qualquer grupo etário sem restrições. A par disto a sua prática é uma forma saudável de ocupação dos tempos livres, e num momento em que a criminalidade e comportamentos desviantes aumentam de dia a dia, nunca é de mais ter opções de escolha saudável.
A Associação é uma estrutura benévola, que desenvolve e enquadra actividades complexas do ponto de vista organizacional e técnico, fazendo-o geralmente com elevado índice de sucesso e brilhantismo, que é reconhecido por todos. Tal prestação de serviços é de um valor incalculável, sendo dentro do Distrito da Guarda uma Associação muito prestigiada.
Ao organizar-se o atletismo no Distrito da Guarda (a partir de 1977) apareceram em paralelo novos Clubes e secções em clubes já existentes, fomentando-se assim o associativismo e os laços de amizade e solidariedade entre os cidadãos. Por outro lado despontou uma nova classe de dirigentes e de treinadores.
Embora sendo uma modalidade jovem no Distrito da Guarda já despontaram atletas que tiveram ou têm nome feito no Atletismo Nacional, casos de José Ramos, Emília Tavares, Fátima Neves, Paulo Figueiredo, Vanda Ribeiro, Paulo Gomes, Inês Monteiro e Pedro Martins, todos eles internacionais e hoje em Clubes com pergaminhos na modalidade. Além destes teve outros atletas de sucesso, casos de Regina Babo, Paulo Fontes ou António Rodrigues.
Além disso atletas deste Distrito já foram por 43 vezes Campeões Nacionais, por 44 vezes Vice-Campeões e ainda 37 como terceiros classificados. (ver Capitulo VII e X).

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